BONECOS GIGANTES DA MISCIGENAÇÃO, pronto para DESFILAR NO CARNAVAL 2024 de PERNAMBUCO

‘’Os primeiros bonecos gigantes no mundo foram japoneses, os Haniwa, estatuetas de barro encontradas em tumbas pré-históricas. Inicialmente elas eram muito simples, moldadas em palha ou papel. Posteriormente passaram a ser feitas de madeira, cerâmica, mármore e argila.  Na Europa, os Bonecos Gigantes surgem provavelmente na Idade Média, sob a influência dos mitos pagãos escondidos pelos temores da Inquisição. Podemos partir de pesquisas  em história registrada nos livros, que dizem que os bonecos chegaram ao Brasil com os portugueses jesuítas, no intuito de catequizar, ou podemos reavivar a memória de mestres e mestras da oralidade, que nos recordam sobre o nascimento genuinamente brasileiro do nosso teatro popular de bonecos. Em Pernambuco,a porta de entrada foi a pequena cidade de Belém do São Francisco no sertão do estado. E em 1919, em Belém, nasceu o Zé Pereira, primeiro boneco gigante carnavalesco de terras brasileiras’’.

O grupo DE BONECOS GIGANTES DA MISCIGENAÇÃO é uma criação do Centro Cultural Farol da Vila no ano de 2021, durante a pandemia do Covid 19. Nasceu com o intuito de reforçar e participar do imensurável universo dos bonecos gigantes pernambucanos, a desfilar pelo Carnaval do estado e por fora dele .

O grupo é formado por 03 Bonecos Gigantes confeccionados em Olinda. Com nome de batismo ‘’Negro Zumbi’’, ‘’Branco Manuel’’ e  ‘’Índia Jacyra’’, numa alusão vinda do inconsciente, norteada na historia, no lúdico e na brincadeira dos festejos de momo, extraídos do imaginário popular, na tese cotidiana da nossa miscigenação.  Junto aos 03 bonecos caminha uma bandinha de sopro e percussão, de 05 músicos (3/metais e 2/percussão) pernambucanos. Ao todo participam 10 pessoas na brincadeira em cortejo (3 bonecos,5 músicos e 2 apoio).